Só quem já passou por sessões de quimioterapia sabe das dificuldades enfrentadas. Esse foi o caso da norte-americana Kylie Simonds. Após vencer um tipo raro de câncer, que afeta as células dos músculos, diagnosticado aos 8 anos de idade, ela desenvolveu uma mochila pensando na dificuldade de mobilidade que sentiu enquanto lutava contra a doença.

Incentivada por um projeto escolar, Kylie, hoje com 11 anos e totalmente curada, pensou em como seria bom não depender do equipamento padrão com fios, nos quais tropeçava constantemente ao tentar caminhar. E daí surgiu a The i-pack.

duas fotos mostram meninas carregando equipamento hospitalar

Kylie Simonds durante o tratamento de câncer, com todo o equipamento, e três anos depois com a mochila. Fotos de divulgação.

A invenção chamou a atenção dos jurados durante uma convenção com mais de 700 ideias. Lá, Kylie recebeu quatro prêmios, entre eles o principal de todos, o Patent Award, que garantiu a ela a patente da ideia sem custo algum.

Agora, a meta é conseguir fundos para montar o protótipo e comercializar a mochila (que pode ser usada não apenas por crianças em tratamento de câncer, mas que passem por outros cuidados médicos). E para isso, foi lançada uma campanha de financiamento coletivo no site gofundme.com.

Até o momento em que essa nota foi escrita, US$ 55 mil já haviam sido arrecadados, de um total necessário estimado em US$ 250 mil. Agora é torcer para que mais pessoas colaborem com essa iniciativa transformadora.