Dez mil é o número estimado de absorventes usados por uma única mulher durante a sua vida. E como não podem ser reciclados, todos esses absorventes vão para o lixo e cada um deles demora em torno de 100 anos para se decompor. Como resultado, calcula-se que cerca de 2% do volume nos lixões das grandes cidades é de absorventes femininos e fraldas.

Cada vez mais conscientes e preocupadas com o impacto ambiental provocado pelo descarte desses itens, as mulheres estão começando a buscar alternativas mais ecológicas aos produtos industrializados. E enquanto algumas voltam a hábitos antigos, trocando os absorventes fabricados com compostos plásticos – como polietileno e polipropileno – por opções de tecido lavável, outras optam por uma nova alternativa recém-descoberta pelas brasileiras: o coletor menstrual.

Os absorventes reutilizáveis podem reproduzir o formato tradicional dos absorventes externos, ajustados à forma da calcinha, e são feitos com tecidos respiráveis e sem produtos químicos. Eles têm sido produzidos por marcas como Korui ou artesãs e costureiras independentes, e vem se popularizando no boca a boca.

Absorventes reutilizáveis. Foto de divulgação Korui

Outra opção ainda mais durável é o coletor menstrual. O copinho, feito de silicone medicinal, é utilizado internamente sem limite de horas e, logo após lavado, já pode ser utilizado novamente. Cada coletor pode durar anos, poupando o meio ambiente de uma enorme quantidade de lixo e libertando a mulher da necessidade da compra frequente de absorventes descartáveis.

A popularidade dessas opções tem crescido principalmente no universo on-line, em fóruns de grupos de mulheres que compartilham dúvidas e experiências.

Para mais informações sobre os novos produtos, o site da Korui é www.korui.com.br.