“Unir-se é um bom começo. Manter a união é um progresso. Trabalhar em conjunto é uma vitória.”
O excelente manifesto está bem na entrada da Fábrica Bhering, no Rio, onde o chocolate saiu de cena e foi substituído por outras delícias como a arte. O local, que ainda tem cheiro de cacau em alguns cantinhos, é reduto de artistas plásticos, fotógrafos, estilistas, designers há alguns anos e volta e meia tem um evento bacana acontecendo por lá (primeiro sábado de cada mês, por exemplo). Um programa supereconomico é passear por lá vendo os ateliers instalados no prédio dos anos 30, conversar com os artistas, parar para tomar um café … São esses lugares que parecem janelas para um novo mundo.

 

A ideia de transformar a antiga fábrica abandonada em “coletivo artístico” merece mais do que nossa atenção. Merece apoio a iniciativa de ocupar lugares degradados e esquecidos tranformando-os em ambientes cheios de vida, que movimentam nossa cultura. A ocupação da Bhering chegou a ser ameacada por um leilão do prédio diante do boom imobiliário no Rio, mas a Prefeitura decretou o tombamento do imóvel e os artistas conseguiram ficar por lá. 

 

Em cada andar do prédio, existe arte. Das mais diversas formas.

 

Para quem ainda não esteve por lá, vale conferir (rua Orestes, 28/Santo Cristo). E para os que sempre vão lá, vale voltar.

A página no Facebook se chama Antiga Fábrica da Bhering (artes e entretenimento) e basta clicar aqui para ir direto para o  website da Bhering