Sustentabilidade foi um dos temas de destaque da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, e foi refletido na pira olímpica criada para o grande evento.
“É a primeira pira híbrida da história das olimpíadas”, disse o cineasta Fernando Meirelles, um dos diretores da abertura, em vídeo oficial. A pira olímpica desta edição do jogos foi pensada para levantar questões como a emissão de dióxido de carbono e energias renováveis.
Para Meirelles, a primeira preocupação era que, desta vez, a cerimônia tivesse uma pira menor, que consumisse menos gás e produzisse menos carbono. Mas, para não perder em impacto visual, a pira foi colocada à frente de uma escultura cinética do artista Anthony Howe, que refletia a chama e amplia seu efeito em uma estrutura de 12 metros de diâmetro.
A peça de Howe representa o sol e remete também às energias renováveis – a obra é totalmente sustentável, sendo movida apenas pelo vento, mesmo pesando duas toneladas. “A grandeza dela está no movimento eólico”, fala Andrucha Waddington, outro dos diretores criativos da cerimônia.