Muitos sonham em ter a própria horta em casa, mas nem sempre o ambiente colabora. Pensando nisso, três amigos que cursavam engenharia mecânica decidiram desenvolver uma estufa onde alimentos como alfaces, rúculas e tomates cerejas pudessem ser cultivados. Daí surgiu a Plantário.
Fundada em Porto Alegre por Thomas Kollmann, Bernardo Mattioda e George Haeffner, a empresa, que começou em janeiro de 2014, faturou no ano passado R$ 600 mil com a venda pela internet de estufas que custam entre R$ 1.099 e R$ 2.590 – a primeira com capacidade para quatro vasos e a segunda para nove.
Cada unidade é entregue ao cliente com vasos, terra e sementes de verduras, legumes e temperos – além de um manual de plantio. Mas a grande vantagem da estufa está no sistema de iluminação, que recria a luz do Sol, e no controle de irrigação, que garante às plantas luz e água na medida ideal.
Apesar do pouco tempo para a produção de vegetais, como a rúcula, que em três vasos rende seis maços por mês, a estufa não supre a necessidade de uma casa – o que torna o investimento caro. Mesmo assim, a Plantário está expandindo seu negócio, que no momento conta com sete funcionários, para começar a produzir em larga escala e exportar para os Estados Unidos.