A montadora norte-americana Tesla Motors, pioneira no mercado de carros elétricos, decidiu
agregar a sua política de sustentabilidade aos bancos de seus automóveis que, a partir de agora,
não terão mais couro de origem animal. A empresa passará a adotar bancos de couro vegano na sua linha de produção de carros, ou seja, bancos de origem sintética.
A proposta surgiu em 2015, momento em que acionistas da Tesla questionaram a empresa publicamente,
cobrando coerência de discurso. Bastaram alguns meses para que a Tesla passasse a oferecer a
opção de bancos veganos em seus novos carros.
Dois anos mais tarde, a iniciativa baniu de vez o uso de qualquer produto de origem animal dos
assentos dos veículos. Agora, todos são produzidos com uma espécie de couro sintético de alta
qualidade, sem comprometer a durabilidade dos assentos.
Se a pressão dos acionistas deu resultado na substituição da matéria-prima dos assentos, infelizmente outros componentes dos carros ainda não entraram na nova realidade. É o caso, por exemplo, dos volantes, que continuam tendo o couro de origem animal como base para sua fabricação. Ainda assim, o comprador pode solicitar a versão vegana do
revestimento.
Sinal de que há espaço para mais pressão, por parte dos acionistas da Tesla e, por outro lado, de comprometimento com a sustentabilidade, por parte da empresa.