Fraldários acessíveis a homens? Sim, foi-se o tempo em que trocar a fralda do bebê era tarefa só da mãe. Os pais estão cada vez mais ativos no dia a dia dos filhos.

Prova disso está na lei promulgada pelo prefeito de São Paulo, João Doria, determinando  que shoppings centers e estabelecimentos similares na capital paulista tenham fraldários em locais acessíveis, tanto para mulheres como para homens. Atualmente muitos dos fraldários são instalados só em banheiros femininos.

O projeto de lei 79/2016, de autoria dos vereadores Toninho Vespoli (PSOL), Eduardo Suplicy (PT) e
Sâmia Bomfim (PSOL), foi aprovado em 4 de outubro em sessão plenária da Câmara Municipal.

Fraldários deixarão de ser ambientes femininos em SP. Foto reprodução.

A lei estabelece que “os fraldários deverão ser instalados em locais reservados, próximos aos banheiros, e serão de livre acesso aos usuários de ambos os sexos. Quando não houver local reservado, o fraldário deverá ser instalado dentro dos banheiros feminino e masculino”.

Quem não cumprir a lei num prazo de seis meses receberá primeiro uma advertência. Se não se regularizar, será aplicada multa de R$ 10 mil.

Nos Estados Unidos, o assunto vem ganhando a atenção das autoridades também. O prefeito de Nova York acaba de assinar uma lei que determina a instalação de trocadores de bebês em banheiros públicos da cidade, incluindo os masculinos. O democrata Bill de Blasio declarou estar orgulhoso em transformar Nova York na cidade mais igualitária dos Estados Unidos.

Na Califórnia, uma nova lei também passou a exigir a instalação de trocadores acessíveis para mulheres e homens em locais públicos, como restaurantes e cinemas.

O ator Ashton Kutcher, depois de ser pai pela primeira vez, chegou a lançar uma campanha nas mídias sociais, pedindo fraldários nos banheiros públicos de homens. “Vamos fazer algo. Quer igualdade? Então espalhe isso!”

E em outubro de 2016, o ex-presidente Barack Obama ratificou uma lei federal tornando obrigatória a instalação de fraldários em todos os banheiros dos edifícios federais dos Estados Unidos, nos femininos e nos masculinos.

Viva a igualdade!

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