Um grupo de cientistas dos Estados Unidos e Inglaterra revelou que o buraco na camada de ozônio, localizado acima da Antártida, parece estar diminuindo. Dados coletados nos últimos anos apontam uma pequena recuperação que, apesar de lenta, pode avançar nas próximas décadas.
O estudo foi publicado na revista Science e diz que a recuperação é resultado da diminuição do uso do composto químico clorofluorocarboneto (CFC).
Usado em aerossóis e aparelhos de refrigeração, o composto é um dos principais responsáveis pela redução da camada de ozônio e passou a ser proibido em diversos países na segunda metade da década de 1980. No entanto, o CFC pode permanecer na atmosfera até 50 anos, Portanto, os cientistas consideram que a camada de ozônio só conseguirá se recuperar totalmente depois de 2050.