Um sistema de armazenamento de lixo inovador foi instalado na cidade de Paulínia, no interior de São Paulo. O município de 100 mil habitantes foi o primeiro no país a trazer da Europa um sistema de lixeiras subterrâneas que oferecem uma série de vantagens para o meio ambiente.
As novas lixeiras espalhadas pela cidade têm, aparentemente, cerca de um metro de altura, mas a capacidade de armazenamento vai muito além do que parece. Isso porque elas possuem fundo falso e estão instaladas sobre grandes contêineres subterrâneos que vão a mais de dois metros abaixo do nível da calçada.
Ao lado de todas as lixeiras de material orgânico há outra para recicláveis. Para aumentar a taxa de reciclagem e tirar melhor proveito das lixeiras instaladas, a cidade também investiu na educação da população para incentivar a separação do lixo reciclável.
O sistema mantém o lixo armazenado protegido de chuvas e fora do alcance de animais. E, por sua capacidade de armazenamento, a coleta passou a ser feita apenas duas vezes por semana, diminuindo pela metade a circulação dos caminhões sem afetar a limpeza da cidade.
O lixo encaminhado para reciclagem também tem uma taxa maior de aproveitamento devido às boas condições de armazenamento. Todo o material é encaminhado para cooperativas, gerando emprego e renda a moradores da cidade.
As lixeiras foram produzidas pela empresa portuguesa Sotkon, que fornece sistema semelhante a diversas cidades da Europa. Depois de Paulínia, outras cidades do país já começaram a aderir ao sistema, como Campinas e Salvador.
Veja abaixo como é feito o recolhimento do lixo: