A Embaixada da Suíça em Brasília inaugurou em agosto deste ano uma das maiores instalações
fotovoltaicas particulares da capital federal. Com 700m² de placas solares capazes de gerar mais
de 100 kWp de energia limpa, o espaço agora produz o suficiente para abastecer os três prédios da
representação diplomática e de mais duas casas no Lago Sul, bairro nobre da capital brasileira.

Seguindo os passos dos suíços, o metrô do Distrito Federal também deverá adotar a tecnologia com placas solares,
tornando-se o primeiro da América Latina a funcionar com energia solar – e o quarta do
mundo.

Imagem aérea da embaixada suíça de Brasília com os painéis.

Imagem aérea da embaixada suíça de Brasília com as placas solares. Foto reprodução.

Dados fornecidos pelo estudo Potencial da Energia Solar Fotovoltaica de Brasília, desenvolvido pela ONG WWF-Brasil
em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), apontam a energia solar como uma das principais
potencialidades do Distrito Federal, tendo em vista o clima ensolarado da cidade e a facilidade, devido ao espaco, para a instalação de placas solares.

De acordo com a pesquisa, apenas 0,41% da área correspondente ao território do Distrito Federal é
capaz de gerar energia elétrica para toda a população. Sendo assim, o potencial inexplorado da energia limpa é enorme e todas as atenções deveriam estar voltadas para a utilização das placas solares na cidade, o que contribuiria em muito para a implantação de uma matriz energética naturalmente renovável e ecologicamente sustentável.

Que a instalação de placas solares – seguindo o exemplo dos suíços – se espalhe pela região central do Brasil e por todo o país…