De acordo com um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Brasil está entre os dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo, tendo 30% da sua produção jogada diariamente no lixo – um montante capaz de alimentar uma população de 10 milhões de pessoas.
Cientes de tamanho desperdício, feirantes de Volta Redonda, no Sul do Rio de Janeiro, tentam reverter esse quadro com alternativas para terminar a feira com alimento algum em suas barracas.
Uma das técnicas mais utilizadas é a redução de preços com o avançar da feira, fazendo com que produtos como o caqui caia de R$ 5 para R$ 3 ao término do expediente.
Outra maneira de ajudar é fazendo doações. Tudo o que sobra nas barracas ao término da feira é encaminhado para pessoas que aproveitam os alimentos de várias maneiras: seja batendo as sobras de bananas em vitaminas ou utilizando-as para alimentar animais, como pássaros e tartarugas.
A pesquisa da FGV também mostra que o desperdício de comida afeta a economia do país. Anualmente o Brasil perde U$ 160 milhões com o desperdício de alimentos – algo em torno de meio milhão de reais. Uma realidade que precisa mudar logo.