Um grupo de pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriu aquilo que pode significar uma virada na luta contra a poluição ambiental: uma lagarta que come sacolas de plástico.
Ao avaliar que a larva de mariposa (Galleria mellonella), conhecida por se alimentar da cera da colmeia de abelhas, também poderia degradar plástico, os cientistas iniciaram uma série de testes até concluir que o inseto é capaz de quebrar, de fato, as ligações químicas do material.
No estudo, que foi publicado no periódico científico Current Biology, os pesquisadores afirmam que a lagarta é apenas o ponto de partida de algo maior, sendo necessária a compreensão de mais detalhes de como ocorre o processo químico por trás da degradação natural do plástico.
Se identificado, ele pode auxiliar de forma contundente o problema do acúmulo de lixo. Ainda mais pensando que anualmente são produzidas cerca de 80 milhões de toneladas de polietileno no mundo – e que esse plástico custa cerca de 50 anos para se decompor na natureza.