Com uma parceria firmada entre a prefeitura de São Paulo e a empresa francesa Phytorestore,
responsável pela limpeza do Rio Sena, em Paris, os lagos do Parque Ibirapuera serão
despoluídos por meio de jardins filtrantes com plantas nativas.

A técnica, que dispensa o uso de agentes químicos e não gera lodo, nem odor, faz uso de
biotecnologia na implantação das plantas aquáticas nativas cujas raízes atuam como
despoluidoras – isso sem necessitar esvaziar os lagos ou retirar os animais que lá vivem.

A iniciativa, estimada em R$ 1,2 milhão e feita por doação, sem contrapartida para o
município, ainda conta com a implementação de 160 bueiros inteligentes, que evitam a entrada
de resíduos nos lagos com o início das chuvas.

Fontes do lago do Parque do Ibirapuera funcionando à noite

Fontes do lago do Parque do Ibirapuera funcionando à noite. Foto: Pixabay.

O Ibirapuera irá receber um Centro de Educação Ambiental, criado a partir de um acordo de
cooperação de pesquisas científicas entre Brasil e França, que promoverá a troca de
informações e tecnologias entre estudiosos dos dois países – além de organizar visitas
monitoradas.

O projeto também conta com uma parte paisagística. A prefeitura recebeu a doação de 16 mil
mudas que devem, em até 70 dias, colaborar para a melhoria do verde do parque, um dos mais
utilizados pelos paulistanos.