Da mesma forma que a palmatória foi abolida do ambiente escolar, parece que a tradicional “bronca” agora também entrou em xeque. Experiências bem sucedidas estão provando que atividades como a ioga surtem efeitos muito mais eficazes do que uma bronca.
No colégio Robert W. Coleman, da cidade de Baltimore, em Maryland, nos Estados Unidos, os alunos deixaram de tomar advertências e passaram a contar com um espaço próprio para meditação. Após uma atitude errada, eles são levados para o local para se acalmar com exercícios de respiração típicos da ioga. Depois disso, chega o momento de refletir sobre o que foi feito e dizer em voz alta para os colegas.
A iniciativa, incentivada por uma fundação de vida holística, tem dado bons resultados. De acordo com a escola americana que já adotada a prática, no último ano nenhum aluno foi suspenso – uma marca histórica e que nos faz repensar sobre como o processo educativo pode e deve ser melhorado.
Em São Paulo, no Centro de Apoio O Visconde, situado no Real Parque, acontece outra experiência semelhante. Diariamente as crianças da escola fazem 20 minutos de ioga antes das aulas – o que vem melhorando a convivência das crianças e o desempenho escolar.