Inspirado pela lei antifumo, o empresário Marcos Poiato, que até então trabalhava na indústria farmacêutica, se perguntou para onde iriam as milhares de bitucas de cigarro jogadas no chão por fumantes em todo o Brasil.
Após questionar algumas prefeituras, ele desenvolveu uma ideia que não apenas incentiva o descarte correto, mas também recicla as famosas “guimbas”, impedindo-as de atrapalhar o ecossistema ao contaminar água e solo.
Desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Brasília, a Poiato Recicla, uma iniciativa 100% nacional, atua no município de Votorantim, interior de São Paulo, onde recolhe, por meio de caixas coletoras distribuídas em 17 cidades da região, 130 quilos de bitucas por mês.
Levadas à usina, elas passam por uma triagem e depois são desintoxicadas por um processo químico. Ao fim, acabam transformadas na massa celulósica que dá origem ao papel – sendo necessárias 25 bitucas para uma única folha.