O ano de 2016 trouxe grandes desafios para o mundo nas áreas ambiental e social. Mas junto com as preocupações com o aquecimento global e o drama das migrações, vieram também invenções que prometem melhorar a vida de todos no planeta. No início deste ano, no Fórum Econômico Mundial, criado em 1971 e realizado anualmente em Davos, na Suíça, especialistas apresentaram 10 novas tecnologias que vão ter um enorme impacto positivo no mundo. Relembramos algumas dessas novas descobertas publicadas na revista Scientific American e que vão mudar a área da saúde.
Internet das coisas e saúde– Imaginem um sensor que pode detectar um problema de saúde antes mesmo de o corpo manifestar uma doença. A grande novidade apresentada este ano no Fórum Econômico Mundial é a possibilidade de os nanosensores – nanopartículas que podem ser inseridas nas nossas células – serem criados e produzidos em larga escala. Quando os sensores detectam um problema, eles emitem sinais que são enviados para um computador. A conexão dos objetos com a internet está crescendo tanto que, em um futuro não muito distante, será difícil separar o mundo físico do digital.
Miniaturas de órgãos humanos– Microchips capazes de criar miniaturas de órgãos humanos. Sim, isso existe! Essa tecnologia permite analisar os tecidos dos órgãos. Assim é possível desenvolver novos remédios de forma mais rápida e com um detalhe bastante significativo, sem o uso de testes em animais. Já foram criados protótipos de rins, corações, pulmões e córneas.
Optogenética – O cérebro ainda é um mistério para a ciência, mas a optogenética chegou para ajudar a desvendar os segredos desse órgão tão complexo e fundamental. Com esta tecnologia é possível implantar proteínas de pigmentos nas células cerebrais. Por meio dos feixes de luz coloridos é possível ativar ou desativar os neurônios específicos e com uma precisão de milissegundos. Isso pode significar a prevenção e até a cura de patologias como depressão, dor crônica, transtornos mentais, mal de Parkison e até mesmo problemas de visão.
Baterias potentes e menos nocivas – Já é possível criar baterias que se adaptam a pequenas redes elétricas. Isso possibilita gerar energia para comunidades que antes não tinham acesso à conexão de internet. O melhor é que essas baterias são feitas à base de zinco, sódio e alumínio, menos nocivas ao meio-ambiente.
Células solares em perovskita – Anote essa palavra, perovskita. Nunca ouviu falar? É um mineral do qual cientistas estão desenvolvendo células que são mais rentáveis e menos poluentes que as de silicone, usadas atualmente para se obter energia solar.
A seguir o vídeo do NIC.br que explica bem como funciona a Internet das coisas…