Uma parceria entre o Banco Maré e a Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, vai capacitar jovens do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Por meio do projeto, que deve ser lançado ainda este ano, 120 moradores do complexo formado por mais de 15  comunidades do Rio poderão ter aulas de informática e se tornar desenvolvedores de tecnologia.

O projeto vai se chamar Silício da Maré e é uma iniciativa de Alexander Albuquerque, CEO do Banco Maré. O nome faz referência ao Vale do Silício, mais famoso polo de tecnologia e inovação do mundo, localizado na Califórnia.

Alexander Albuquerque é analista de sistemas de formação e criou o Banco Digital Maré em 2016. A empresa é um banco virtual que funciona à base de uma moeda também virtual, a palafita. O banco tem como objetivo promover a inclusão financeira de moradores da região e simplificar as movimentações comerciais no complexo.

Jovens da Maré receberão capacitação em parceria com Universidade de Stanford. Foto Freepik

Jovens da Maré receberão capacitação em parceria com Universidade de Stanford. Foto Freepik

Na Maré  moram mais de 200 mil pessoas. Albuquerque afirma que a região possui muitos talentos mal aproveitados e quer, com o projeto, tirar jovens promissores de trabalhos sem qualificação e dar a eles uma chance de aprendizado e crescimento profissional.

Além da capacitação dos jovens da Maré, os planos de Alexander para o complexo incluem ainda a abertura de espaços de coworking e a criação um fundo de investimento que apoie startups locais, que ofereçam soluções e novas ideias para a região.

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