“A sociedade a colocou como a Salvadora da Pátria, no lugar de responsável por dar luz à nova esquerda do Brasil. A Tabata nunca se propôs a fazer isso.”
Samuel Emílio, o autor do depoimento acima, é o Coordenador Nacional do Movimento Acredito. Um movimento suprapartidário que nasceu com uma proposta de renovação política. A deputada Tabata Amaral, recentemente alvo de ataques nas mídias sociais por ter votado a favor da reforma da previdência, fundou o Acredito.
“Eu fiquei muito triste pela sociedade, mas isso reforça o motivo pelo qual o Acredito existe. A gente tá tentando acabar com essa polarização que só gera ódio para pautar um caminho centrado no amor.”
Conversamos com Samuel no CIVI-CO. É no Polo de Impacto Cívico Social que este mineiro de Ipatinga trabalha para engajar jovens numa nova maneira de discutir os rumos do país e de fazer política.
Tem umas histórias muito marcantes lá que servem como inspiração para o futuro que eu sonho…
Muta Tudo – Samuel, o que fez você se envolver com a política?
Samuel – Eu cresci num bairro (Vila Militar – comunidade Santo Dias) que não tinha quase nada. Não tinha escola, creche, e nem posto de saúde. As mulheres resolveram elas mesmas cuidarem umas dos filhos das outras pra que elas pudessem trabalhar todos os dias da semana. Elas alugaram uma casa que começou a ficar pequena pra tanta criança (risos).
Então elas foram falar com o prefeito, reivindicar uma creche. Mas o prefeito, na cara de pau, falou, ah se vocês comprarem o terreno, eu topo construir a creche. Elas encontraram um terreno que estava à venda no alto do morro, que era mais barato, dividiram em metros de terra, e saíram batendo nas casas das pessoas para vender.
O inacreditável é que elas compraram o terreno e o prefeito não quis construir a creche! Então elas começaram a vender marmita, vender um monte de coisa, fizeram uma baita mobilização. Depois de 6 meses, elas descobriram que tinha um edital do governo aberto e que a prefeitura podia pedir dinheiro ao governo para construir a creche. Elas montaram o edital, escreveram o projeto, e entregaram pra prefeitura só inseri-lo no sistema do governo federal. Elas conseguiram o dinheiro para construir a creche. E o prefeito fala até hoje que foi ele quem construiu! (risos)
Muda Tudo – E quem eram essas mulheres, você conheceu alguma delas?
Samuel – Era minha mãe, minhas vizinhas! A reunião para conquistar o posto de saúde foi lá na casa da minha avó. O bairro era completamente mobilizado, e é até hoje. As pessoas se reúnem e resolvem os problemas, é impressionante. A galera não fica ali só reclamando.
A gente tá mais preocupado com os valores que formam o país, do que necessariamente na forma para chegar nesses valores
Muda Tudo – O Acredito é um movimento, qual é a diferença para um partido?
Samuel – Tem várias, mas a principal diferença é que quando a gente encontra pessoas que pensam diferente do que nós pensamos, a gente não gera conflito com essa diversidade, a gente celebra. E os partidos geralmente são mais fiéis à cartilha ideológica de 30 anos atrás, uma parada que eles construíram lá numa salinha com um grupo de iluminados e definiram que aquela era a solução para o Brasil. E quem pensa diferente deles tem que sair fora, procurar um outro partido.
O Acredito tem essa intenção de ser um movimento inclusivo, de entender como é que eu consigo agregar o seu ponto de vista naquilo que estamos fazendo, para que pelo menos, em alguns pontos, a gente possa avançar e ter uma agenda comum. Nós estamos mais preocupados com os valores que formam o país, do que necessariamente na forma pra chegar nesses valores.
Foi incrível a diversidade de visões de mundo que trouxe o tema da reforma da previdência. A galera do Ceará era radicalmente contra, a de Santa Catarina a favor, e são pessoas do mesmo movimento.
Muda Tudo – Quais valores?
Samuel – A gente entende que reduzir desigualdade é um valor importante para a humanidade, não só para o Brasil, mas para a sociedade em geral. Mas a gente entende também que, assim como fazemos com as contas da nossa família, nosso país também precisa ter uma economia que seja fiscalmente responsável. A gente tá mais preocupado com isso, do que necessariamente com a forma como a gente vai resolver a desigualdade e equilibrar as contas.
Aí na hora de discutir a forma, a gente quer que o máximo possível de ideias sejam promovidas dentro do movimento pra gente avaliar quais são as mais viáveis, as que conseguem ajudar a prever o impacto daquela solução, e as que respeitam o contexto local . Porque é fácil você numa salinha de coworking pensar numa solução para o país, mas será que essa parada funciona lá no Amapá? No Rio Grande do Sul?
E pra isso a gente tem os voluntários. As pessoas que estão na base conseguem dar uma visão se a proposta funciona ou não naquele contexto. Hoje o Acredito está em 20 estados, o que nos ajuda a ter uma ideia mais fiel da realidade. O tema da reforma da previdência trouxe uma diversidade incrível de visões de mundo. A galera do Ceará era radicalmente contra, a de Santa Catarina a favor, e são pessoas do mesmo movimento.
A lista de transmissão dos partidos no watsApp é considerada uma mídia hoje em dia. Essa galera transmite muito conteúdo que não é fiel à realidade.
Muda Tudo – E o que as levou a ter essas opiniões?
Samuel – Minha hipótese é que a informação que chega até essas pessoas é o que mais influencia na decisão delas.
Muda Tudo – A mídia?
Samuel – A mídia como um todo, porque a lista de transmissão dos partidos no watsApp é considerada uma mídia hoje em dia. Essa galera transmite muito conteúdo que não é fiel à realidade e aí, de acordo com a predominância do partido naquele contexto, ele manda pra base e a galera consome aquilo deliberadamente e toma decisões.
Principalmente no nordeste. Tem um grupo de pessoas que domina o estado há um bom tempo. Essa galera era radicalmente contra a previdência e muitas vezes sem um embasamento técnico. Vi também outros grupos que recebem informações mais de direita, que eram completamente a favor e não faziam a menor ideia do impacto negativo na vida das pessoas mais pobres.
O grande desafio que vejo são as pessoas que se posicionam, a partir das informações que recebem, sem olhar para as evidências. Porque tem as pessoas que estudaram, que se aprofundaram no tema, e se posicionam a partir de evidências. Acho que a gente tem que convencer o primeiro grupo a valorizar conhecimento, valorizar estudo, e dados.
Muda Tudo – O Acredito faz isso?
Samuel – Essa é a nossa missão: construir políticas públicas baseadas em evidências. Na nossa visão, a gente pode discordar, não tem problema. O cara chega pra mim e fala que não tem déficit na previdência por causa das evidências x, y, z… Bom, pelo menos ele estudou, chegou lá à conclusão que não tem déficit porque a economia está em recessão, ou porque a gente tem que pegar a dívida dos bancos, se a gente fizer isso não teremos déficit. Então ele se pautou nas evidências. Posso concordar ou discordar, mas ele estudou.
A maioria das pessoas não estudou, não conhece as evidências, nem de um lado e nem do outro, e aí tomam decisões emocionais
Aí tem outra galera que diz: meu, a gente tá olhando os dados, e a gente acha que a longevidade das pessoas tá aumentando, a gente tem a maior faixa de jovens na história do país, a galera vai envelhecer, eu acho que tem déficit e a gente precisa resolver isso. São duas pessoas que estudaram, uma acha que deve e a outra não. Elas discordam dentro das evidências que sustentam o posicionamento delas.
Quem dera se todo mundo fizesse isso! A gente poderia votar pelo menos embasado em evidências, mas a maioria das pessoas não estudou, não conhece os fatos, nem de um lado e nem do outro, e se posicionou a partir daquilo que recebeu no WatsApp, que viu no Facebook, num jornal que assiste, e aí toma decisões emocionais.
Muda Tudo – Essa situação que a gente está vendo aí com a Tabata Amaral (fundadora do Movimento Acredito,) é um exemplo desse tipo de emoção?
Samuel – As pessoas não fazem a menor ideia porque ela se posiciona de uma maneira x ou y. De acordo com a visão do mundo delas, ou amam ou odeiam a Tabata.
Muda Tudo – E como vocês ficam no meio disso, com ela sendo atacada nas mídias sociais?
A sociedade colocou a Tabata como a Salvadora da Pátria, responsável por dar luz à nova esquerda do Brasil
Samuel – Esse assunto tem variáveis que valem a pena avaliar. A primeira é que a sociedade a colocou como a Salvadora da Pátria. Empurraram ela pra ser a vanguarda da nova esquerda do Brasil. Ela nunca falou isso, mas todo mundo criou essa expectativa e a colocaram nesse lugar de responsável por dar luz à nova esquerda do Brasil, uma esquerda mais consciente, sei lá… Mas a Tabata nunca se propôs a fazer isso. As pessoas se frustraram e isso está fora do nosso controle.
Isso é um sintoma da onda de ódio que a gente está vivendo na sociedade. O Bolsonaro não criou isso. Isso já existia, ele só aproveitou essa onda pra navegar nela, mas já estava lá.
O segundo ponto é que, o primeiro dia, quando ela votou a favor da previdência, foi de longe o mais difícil dos últimos 2 anos do Acredito. A gente recebeu muitas mensagens de ódio, atacando nossa vida pessoal. No meu direct, recebi várias mensagens como: negro de direita, negro do Bolsonaro, negro da Tabata, negro do Acredito, tudo o que vocês imaginarem. Isso é um sintoma da onda de ódio que a gente está vivendo na sociedade. O Bolsonaro não criou isso. Isso já existia, ele só aproveitou essa onda pra navegar nela, mas já estava lá.
Em vez de ficar apontando o dedo para o PT, PSL, a gente quer saber do FUNDEB. O PT não é o maior problema do Brasil.
E eu acho que eu fiquei mais triste por esse diagnóstico da nossa sociedade, do que pelos ataques que eu estava recebendo. Na real, não tô nem aí para o que as pessoas estão falando de mim. São pessoas que não me conhecem, então tanto faz o que elas falam. Eu fiquei muito triste pela sociedade, mas isso reforça o motivo pelo qual o Acredito existe. A gente tá tentando acabar com essa polarização que só gera ódio, para pautar um caminho centrado no amor.
Temos uma proposta que não está preocupada em criar um inimigo, mas em resolver os problemas. Em vez de ficar apontando o dedo para o PT, PSL, a gente quer saber do FUNDEB (O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) A gente tem um prazo pra saber como é que vai ser distribuído o Fundeb a partir de 2020. E é isso o que a gente quer saber!
Queremos saber como resolver problemas reais, o PT não é o maior problema do Brasil. O problema é se a gente vai conseguir equilibrar as contas da previdência, se vamos conseguir fazer nossa educação reduzir a desigualdade, fazer as pessoas se alfabetizarem na idade certa, aprender português e matemática na idade certa, tem outros problemas pra gente focar nossa energia.
A gente quer em 10 anos ocupar pelo menos 10% do congresso.
Muda Tudo – Quantos políticos o Acredito tem hoje no Congresso?
Samuel – São 4 parlamentares, dois deputados federais, um senador, e um estadual no Rio de Janeiro.
Muda Tudo – E a ideia é formar mais lideranças?
Samuel – A gente quer em 10 anos ocupar pelo menos 10% do congresso. Na prática, dão quase 60 cadeiras. Se existirem 60 pessoas com a convicção do Felipe Rigoni e da Tabata para estudarem os problemas e proporem soluções, a gente acha que consegue fazer uma revolução no país.
Muda Tudo – Qual é o maior desafio no seu dia a dia no Acredito?
Samuel – Fazer as pessoas entenderem o que a gente tá falando. Quando eu cheguei no Acredito, em 2016, eu não sabia a diferença entre esquerda e direita. Não fazia a menor ideia! Meu pai fez até a quarta série. Eu perguntava pra ele o que era esquerda e direita e ele não entendia nada também. A minha mãe também não. Um brasileiro médio não entende essas coisas.
Têm várias pesquisas que estão saindo agora que mostram que se você chegar na periferia e perguntar para a pessoa se ela é da esquerda ou da direita, ela fala que é de esquerda. E aí você pergunta se ela é a favor do porte de armas, ela diz que sim. Se você perguntar se ela é a favor de um estado mais próximo da população, que ofereça mais serviços, ela fala que é a favor também. Se você perguntar se ela gostaria de mais liberdade para empreender, abrir o negócio dela, ela vai dizer sim também! É uma confusão!
O Bolsonaro é a representação dessa sociedade. Ele fala que é nacionalista, mas faz acordos multilaterais.
Não tem uma linha ideológica definida. As pessoas não fazem a menor ideia do que são esses termos. Acho que tem esse grande desafio que poucas lideranças fizeram bem no Brasil, que é traduzir esses temas complexos no linguajar da população. Acho que o Lula fez isso bem, e o Bolsonaro também. O Bolsonaro é a representação dessa sociedade porque ele fala que é nacionalista e faz acordos multilaterais. Ele é um brasileiro médio por definição. O Trump fala eu sou nacionalista e vai lá e constrói um muro. Ele é nacionalista mesmo!
Muda Tudo – Muitas pessoas dizem que o Brasil não tem hoje uma nova liderança política. Como o Acredito vê isso?
Se a gente não virar a página do Lula, do PT x PSDB, a gente vai ficar muito estagnado.
Samuel – Se as lideranças que o Brasil tem hoje são as que estão na mídia, e não tivermos mais opções, então a gente pode entregar os panos. Ou a gente parte da premissa que existem novas lideranças no Brasil e a gente só precisa colocá-las em lugares de tomada de decisão, ou então a gente abandona o barco. Vai pra Espanha, Portugal, começar outra vida. Se a gente não virar a página do Lula, do PT x PSDB, a gente vai ficar muito estagnado.
Nesses primeiros 2 anos conseguimos colocar 4 pessoas nos espaços de decisão e essa galera tá fazendo um barulho bom. Eu acho que só o tempo vai dizer o impacto dessas novas lideranças nesses espaços. Por enquanto, eu tô sentindo que estamos num caminho, pelo menos, relevante. As pessoas estão valorizando o que estamos fazendo.
Vivemos 20 anos numa política personalizada , era FHC, período Lula, agora é o Bolsonaro.
Acho que agora é continuar trabalhando, manter disciplina, colocar mais pessoas, porque a gente tem um grande medo de cair nessa armadilha de novo. Vivemos 20 anos numa política personalizada , era FHC, período do Lula, agora é o Bolsonaro. A gente lembra muito das pessoas. A gente queria lembrar mais do movimento Acredito do que da Tabata. A gente quer criar uma identidade que as pessoas olhem para isso e digam, poxa, tem um grupo de pessoas que eu posso me juntar e construir um projeto de país com elas e por acaso algumas dessas pessoas são parlamentares e isso facilita minha vida.
Muda Tudo – Todo mundo, mesmo sem ser político, pode entrar no Acredito?
Samuel – Para você pode fazer parte, não precisa ser parlamentar. O conceito é muito parecido com a história da minha comunidade em Ipatinga. São pessoas que se organizam, resolvem um problema, e puxam o poder público pra fazer a parte dele.
Com relação ao futuro da democracia, muitos países vão aderir a este conceito de que todo cidadão vota absolutamente sobre todas as leis
Muda Tudo – Há muito tempo a gente não via alguém defendendo uma causa como a Tabata fez, interpelando o ministro da educação. O vídeo viralizou! Isso não causaria tanta polêmica, tanto barulho, se existissem mais pessoas lutando por causas. Como fazer para que os brasileiros se engajem em uma causa?
Samuel – Hoje a gente vive num modelo de democracia indireta. A representatividade é indireta, não tem o que fazer. Eu acho que, salvo engano, não existe um país que funcione com a democracia direta, que todo mundo vota tudo. Pelo que a gente tem visto de pesquisa com relação ao futuro da democracia, muitos países vão aderir a este conceito de que todo cidadão vota absolutamente sobre todas as leis, através de aplicativos, blockchain… É um mundo para ser desenvolvido em 200 anos no Brasil. Um negócio que, se surgisse agora, seria uma tragédia. Precisa ser regulamentado. As pessoas precisam saber votar com outro nível de consciência.
Alguém que recebeu 260 mil votos, essa pessoa vai frustrar alguém, não tem como!
Enquanto isso, a gente precisa tolerar a democracia indireta e nela são 2 pessoas que se reúnem para eleger uma terceira, que agora está a serviço não só do que eu penso, mas também da outra pessoa que a elegeu. Acho que as pessoas esqueceram dessa parte. Se eu quero que o candidato que elegi vote exatamente como eu votaria em todas as votações durante 4 anos, eu deveria ter me candidatado porque não tem a menor possibilidade de alguém votar de uma forma tão coerente com o que eu acredito. Alguém que recebeu 260 mil votos, essa pessoa vai frustrar alguém, não tem como!
Eu tenho a impressão que as pessoas que votaram na Tabata, ao final de 4 anos, não vão se arrepender.
Se você vota em uma pessoa e depois de 4 anos 40% do que ela fez você não concorda, então você escolheu candidato errado mesmo, tem de votar em outro. Eu tenho a impressão que as pessoas que votaram na Tabata ao final de 4 anos não vão se arrepender. Ela vai continuar sendo coerente com tudo o que ela se propôs a fazer. Ou as pessoas entenderam ela errado, ou quem entendeu vai sair muito satisfeito.
A pauta educação é a principal da Tabata, empreendedorismo do Felipe Rigoni e segurança pública do Alessandro Vieira. São 3 pessoas que estão no congresso. E para essas 3 pautas a gente tem uma agenda de prioridades definida com posicionamento que a gente construiu em 2017 e que vamos continuar lutando. E agora é dar tempo ao tempo.
Muda Tudo – Você chegou a falar com a Tabata em meio a toda essa reação contrária ao voto dela?
Ela viveu um momento de luto, mas agora vão ter trabalho para derrubar
Samuel – Sim. Foi, e tem sido, o pior momento pra ela. Mas Tabata já passou por experiências muito difíceis na vida, inclusive o falecimento de pessoas próximas. Mas do mandato foi o mais difícil, ela tem clareza disso. Ela nunca apanhou tanto!
A gente tem conversado e ela viveu um momento até de luto, de sentir essa dor. Mas é bom passar por isso porque depois que você sai, ninguém segura mais. Vão ter trabalho para derrubar a Tabata agora. Ela voltou muito mais forte do que quando ela entrou no Congresso. Psicologicamente, emocionalmente, fisicamente também.
Foi um bom exercício para ela continuar lutando pelo país que sonha
Foi um bom exercício para ela continuar lutando pelo país que ela sonha. No mundo, que está tão pautado em fake news, em tanto ódio, quem está tentando fazer coisa boa pro país, vai se ferrar. Não tem problema, a gente vai ouvir um monte de besteira. Não dá pra ser romântico. Quem quiser ser político aqui no Brasil , tem que ter muita coragem, senão fica pelo meio do caminho.
Fica a dica: Para fazer parte ou investir no Movimento Acredito, acesse a plataforma! Engajamento muda tudo!
O Movimento Acredito trabalha principalmente com foco em soluções para os desafios dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) abaixo:
Veja também!
https://mudatudo.com.br/projeto-brasileiro-de-educacao-politica-premio-forum-economico-mundial/