Apesar da baixa posição no ranking mundial de educação, o Brasil ficou em primeiro lugar na 7ª Olimpíada de Matemática da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), evento que aconteceu de 23 a 30 de julho de 2017 na cidade de Porto, em Portugal.
Com um total de quatro medalhas ganhas, o país foi muito bem representado pelos jovens Pedro Gomes Cabral, de Pernambuco, e Gabriel Ribeiro Paiva, do Ceará, que levaram a medalha de ouro, assim como pelos estudantes André Hiroshi Koga, de São Paulo, e Eduardo Quirino de Oliveira, do Distrito Federal, que ficaram com a de prata.
O grupo, que viajou a Portugal com seus professores, enfrentou dois dias de provas em que cada avaliação apresentava três problemas matemáticos – e cujo tempo destinado à resolução tinha como limite máximo quatro horas e meia.
De acordo com Pedro Gomes, de 15 anos, as questões formuladas na olimpíada vão além daquelas que são encontradas no ensino normal. E não basta acertar o resultado. É preciso explicar para a banca examinadora cada detalhe que levou o concorrente até a solução.
Seu colega, Gabriel Paiva, de 14 anos, disse ter dividido o treinamento entre aulas ministradas e intensivos de exercícios. E o esforço valeu a pena. Além das medalhas, os jovens poderão usar o feito em seu futuro profissional. Que empresário não gostaria de contratar um campeão olímpico?
Além do Brasil, participaram dos jogos os outros países de língua portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Até os dias de hoje os brasileiros acumulam na competição 11 medalhas de ouro, 16 pratas e uma de bronze. E o país já foi por duas vezes sede da Olimpíada de Matemática da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, em 2012 e em 2016.