Após um financiamento coletivo bem sucedido, a cidade de Londres, na Inglaterra, vai sediar o primeiro museu focado na busca da felicidade: o Museu da Felicidade.
A ideia é proporcionar aos visitantes um espaço que avalie a importância desse sentimento de maneira científica, histórica e artística.
Localizado em Arlington House, no norte da capital britânica, bairro com o maior número de abrigos para sem-teto da cidade, o museu pretende reduzir a sensação de solidão e depressão dentro da comunidade de moradores de rua.
Felicidade é uma das promessas aos visitantes do Museu. Foto divulgação.
A co-fundadora do museu, Vicky Johnson, disse que a ideia é, além de poder explorar a felicidade de maneira divertida, trabalhar junto com a população vulnerável das imediações, ajudando-a a reconstruir suas vidas.
O projeto, que começou como uma ideia no Spitalfields Market e em 2016 tomou corpo dentro de uma cafeteria, passou a receber tantos interessados que Vicky e Shamash Alidina, responsáveis pelo Museu da Felicidade, acharam que era o momento certo de montar um espaço maior.
“Três anos atrás, o Museu da Felicidade foi uma ideia discutida durante passeios de verão no Hyde Park, e queríamos oferecer um santuário onde pessoas de todas as idades e origens poderiam se unir para se sentir seguras, pacíficas, felizes e aprenderem sobre o seu próprio bem-estar”, contam as fundadoras do novo Museu.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo. Por meio de uma extensa rede de voluntários, o museu vai oferecer aulas de dança, além de um espaço a troca de ideias e de experiências positivas, canto, jogos, e coisas simples que podem ser feitas sem muita sofisticação e que levam ao bem-estar.
Funcionando como uma ONG, o futuro museu oferecerá gratuitamente cursos de felicidade para moradores de rua, escolas em áreas degradadas e um espaço denominado “paraíso tropical”, para os visitantes relaxarem.
Para ver mais: http://www.museumofhappiness.org