O Paquistão, país que produz 20 milhões de toneladas de lixo anualmente, não possui controle oficial para lidar com o desperdício de objetos sólidos. Com apenas metade do lixo recolhido pelo governo, existem problemas sérios de aterros.

Zymal Umer diante de um aterro no Paquistão. Foto reprodução.Zymal Umer diante de um aterro no Paquistão. Foto reprodução.

Diante desse cenário desolador, a pequena Zymal Umer, de 10 anos, resolveu fazer algo a respeito. Assistindo à vídeos no YouTube, a menina aprendeu a fazer bolsas a partir de jornais velhos e passou a vender sua própria produção a amigos e familiares.

O lucro das Zeebags, nome que ela deu à marca, é distribuído para organizações locais de caridade. E em três anos ela saltou de algumas dezenas de vendas para centenas de unidades, levantando o equivalente a R$ 16 mil. O empreendimento chamou a atenção de canais televisivos e jornais, que a chamaram de “a mais jovem empreendedora do Paquistão”.

As Zeebags de Zymal ganharam prêmios no Paquistão, na Arábia Saudita e nos Estados Unidos.

E mesmo com o desafio de conciliar trabalho e escola, Zymal segue produzindo suas bolsas recicláveis e ajudando a transformar o Paquistão em um país ecologicamente sustentável. “Fico orgulhosa por passar uma imagem positiva do meu país.”

 

 

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