por Ana Luiza Prudente

De um encontro com o professor Tiago da Mota e Silva no CIVI-CO, polo de impacto social, surgiu a ideia de fazer um laboratório de jornalismo construtivo. Responsável pela disciplina de Jornalismo, Cidadania e Ação Social da Faculdade Cásper Líbero, Tiago foi também co-fundador da Aupa. Sua vivência à frente do portal dedicado a negócios de impacto socioambientais o inspirou a levar para seus alunos uma experiência de jornalismo com foco em soluções. Bingo! A sinergia estava formada.

Tiago da Mota Silva, professor e idealizador do laboratório de jornalismo construtivo

Como co-fundadora do Muda Tudo e gestora do CIVI-CO, espaço que reúne organizações e negócios de impacto, entendi que estávamos diante de uma oportunidade única. Para Tiago, levar a proposta do jornalismo construtivo para seus alunos é  dar a eles uma importante ferramenta para enfrentar um mercado cercado por muitos desafios.

“O desafio que o jornalismo enfrenta diante de fake news a da própria hostilidade contra a profissão não é apenas informacional, mas metodológico. Não basta apenas dar a notícia correta, mas trabalhá-la de modo a convidar as pessoas a um melhor entendimento sobre a sua própria realidade, oferecendo-lhes possibilidades de ação contra seus problemas.”

CIVI-CO – foto: Thays Bittar

O entusiasmo com o laboratório foi tão grande que nem mesmo a pandemia impediu que os alunos mergulhassem na proposta inovadora.

As pautas escolhidas foram as iniciativas que fazem parte do CIVI-CO. Isso porque as startups e organizações atuam dentro dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030 ONU. 

O resultado você vai ver a partir desta segunda-feira, quando as matérias começarão a ser publicadas. Para os alunos, a experiência do laboratório de  jornalismo construtivo trouxe a oportunidade de (re)conhecer um mundo cheio de perspectivas positivas, apesar de todos os seus problemas e desafios. 

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