Já é grande o número de bicicletas compartilhadas em São Paulo, alugadas por tempo de uso para percorrer longas ou pequenas distâncias, fugindo do trânsito sempre congestionado. Para ampliar a variedade de opções de mobilidade na capital e combater o excesso de carros, a cidade acaba de ganhar serviços de aluguel de patinetes elétricos.

Serviços de patinetes para compartilhamento já são comuns nos Estados Unidos, onde a ideia teve grande adesão da população, e essa modalidade de transporte começou a chegar à capital paulista em agosto.

Ao mesmo tempo, três startups começaram a testar a nova ideia: Scoo, Ride e Yellow. Os projetos-pilotos tiveram início em áreas onde o uso da bicicleta já é popular, como as avenidas Paulista e Faria Lima e o Parque Ibirapuera.

Patinetes elétricos da startup Scoo estacionadas na avenida Paulista, em São Paulo. Foto Divulgação

Patinetes elétricos da startup Scoo estacionadas na avenida Paulista, em São Paulo. Foto Divulgação

Os patinetes podem ser conduzidos utilizando as ciclovias e ciclofaixas. Todos os serviços estão disponíveis por meio de aplicativos, que, ao serem abertos, apontam para o usuário os patinetes disponíveis nas redondezas. O desbloqueio do veículo escolhido para uso também é feito pelo app.

Para quem precisa percorrer uma curta distância, os patinetes elétricos oferecem vantagens. Eles são mais fáceis de controlar e não exigem esforço físico do usuário – boa opção para quem está arrumado para o trabalho.

Para as empresas, no entanto, ainda existem desafios a enfrentar, como questões de segurança – patinetes são menores e mais leves, portanto podem se tornar alvos mais fáceis para furtos. Além disso, eles precisam ser recolhidos todas as noites para recarga.

Outro empecilho que ainda precisará ser resolvido é a falta de regulamentação para o uso desses veículos na capital. Pela lei de trânsito, patinetes podem circular com velocidade de até 20 km/h em ciclovias ou ciclofaixas e no máximo 6 km/h nas calçadas.

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